Foz do Iguaçu de carro com crianças – MEL pelo Brasil

Foz do Iguaçu

Eu adoro viajar de carro! O Vlad também. Então toda a vez que vamos sair com as crianças para um passeio mais longo é aquela coisa: roteiros, tempo de viagem, o piquenique do trajeto. E se a viagem é longa a preparação é mais complexa. Mas tudo bem, eu gosto disso mesmo. Não vou dizer que não me estresso porque seria mentira.Claro que sim! Mas depois ficam as boas lembranças destes momentos em família.

Uma das minhas viagens preferidas, que me deixaram uma lembrança gostosa, daquelas que nos fazem sentir felizes só de pensar, foi nossa primeira viagem para Foz do Iguaçu. As meninas tinham respectivamente 8 e 4 anos. A Maísa nem sonhava em nascer!
Foi em 2010. Uma correria só! As meninas haviam sido convidadas para serem aias no casamento da filha de um casal amigo nosso. Por conta disso, adiamos a viagem em um dia. Mas imaginem, ao mesmo tempo que pensava na viagem, levava as meninas para fazer prova de vestido, cabeleireiro, etc. Foi um sufoco!! Mas deu tudo certo no final. O casamento foi lindo e a viagem, inesquecível.
Foz do Iguaçu
Lindas minhas aias!!
No domingo bem cedinho partimos para Foz do Iguaçu!

De carro saindo de Porto Alegre até Foz do Iguaçu são quase 900 km, o que dá em torno de 14 horas de viagem. É puxado. Mas não fomos direto, pois as crianças eram pequenas e ficariam muito cansadas. E nós também. Montamos o seguinte roteiro:

– saímos de casa por volta de 8 da manhã seguindo pela BR386 até Frederico Westphalen, quando seguimos pela RS150. Levamos lanches, sucos, biscoitos, fizemos algumas paradas pelo caminho, curtimos a paisagem – esta estrada, entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, é muito bonita.

Foz do Iguaçu

Atravessamos o rio Uruguai, que é lindo, e em diversos trechos da estrada vamos o acompanhando. Na altura de Iporã do Oeste a estrada é a BR163, que nos leva até Dionísio Cerqueira. Aí uma curiosidade: a cidade divide os estados de Santa Catarina e Paraná – de um lado Dionísio, de outro, Barracão.

Foz do Iguaçu

Viajamos o dia todo, com algumas paradas para relaxar. Chegamos em Dionísio no fim da tarde e fomos procurar um hotel para passar a noite. Ficamos no Hotel Iguaçu, simples mas limpo e confortável e com um bom café da manhã. Para recuperar as energias para o resto da viagem era o suficiente. Aproveitamos nossa parada na cidade e fizemos uma visitinha a nossos “hermanos”, em Bernardo de Irigoyen. A gasolina do lado Argentino é bem mais em conta do que no Brasil (um dos propósitos desta rota era justamente este, encher o tanque do lado de lá) e os alfajores são maravilhosos. Estoque até a volta!

Foz do Iguaçu
Fronteira Brasil – Argentina
E tinha uma ponte no caminho…

No dia seguinte continuamos nosso trajeto até Foz, agora faltava pouco.
O que não contávamos é que havia chovido durante a noite e a estrada, lá pela altura de Ampére, estava interditada. Seriam horas parados, com criança, não, não! Demos a volta e entramos em uma estradinha secundária, que ia por meio das lavouras. Nós e mais alguns… Só que esta estrada também não estava das melhores e pegamos muita estrada de chão. Fomos seguindo os outros. Mas a certo ponto a coisa ficou feia! O carro quase atolou, no meio daquele nada. Andamos mais um pouco e chegamos a uma pontezinha…de madeira! O rio quase transbordando! Naquela hora eu só orava!! Como íamos atravessar?

O Vlad logo viu uns galhos, uns pedaços de madeira e colocou na entrada da ponte. E atravessamos mudos e calados, sem olhar para os lados, com o coração na mão. Aqui quero dizer uma coisa. Não sou medrosa, até gosto de uma aventura de vez em quando. Mas neste dia eu tive medo. Nós ali, no meio de plantações e mais plantações, acho que nem sinal de celular tinha. E se tivesse, o que nós íamos dizer para o socorro? “Ah, estamos em uma estradinha no meio da lavoura não sei aonde!” Foi punk!! Mas chegamos à estrada, depois do ponto de engarrafamento, em pouco tempo até. Não fosse o susto, diria que valeu à pena. SQN!

Foz do Iguaçu
A estradinha e lavoura a perder de vista!

Deixando de fora este detalhe, tenho que ressaltar que pegamos chuva a maior parte do trajeto, e ainda assim a estrada é muito boa. Escolhemos uma rota alternativa para fugir do alto tráfego de caminhões e também para abastecer na Argentina. No final das contas, vale a pena porque o desvio não é muito grande. Na época gastamos uma grana com pedágios dentro do RS, mas agora as cobranças estão suspensas. Em SC não há pedágio. No Paraná são dois pedágios na estrada que leva à Foz, em Céu Azul (R$ 9,90) e em São Miguel do Iguaçu (R$ 12,90).

Foz do Iguaçu
BR277 – mais uma horinha e estamos lá!

Bom, daí em frente seguimos a rota tradicional, até chegar em Foz, onde ficaríamos pela próxima semana.
Estrada e mais estrada, aventuras e lindas paisagens! Foi uma das melhores viagens de carro que fizemos.

Em breve, a viagem continua: chegamos às Cataratas!! E claro que vai ter uma visitinha ao Paraguai para compras!

Beijos de MEL!

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1 comentário

  1. Bom dia. Adorei ler sobre sua viagem. Conhecendo seu blog hoje…passarei por aqui mais vezes.
    Queria saber se você sabe qual melhor trajeto saindo de Florianópolis para Foz do Iguaçu. Sou do RJ e em outubro de 2021 farei uma viagem com a família do Rj pra Sao Paulo, Sao Paulo para Curitiba, Curitiba para Florianópolis e Florianópolis para Foz do Iguaçu.
    A minha dúvida está entre Floripa para Foz…o google me dá três possibilidades, mas como não conheço, estou em dúvidas sobre qual escolher.

    Grata.
    Roseane

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